Cuidados importantes para prevenir a gripe
Saúde e Bem-Estar -
A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus Influenza, que pode sofrer diversas mutações que dão origem a novas variantes. A transmissão do vírus Influenza ocorre por meio do contato com secreções contaminadas das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa ao falar, tossir ou espirrar. Também acontece quando mãos e objetos contaminados entram em contato com mucosas (boca, olhos e nariz).
O Ministério da Saúde orienta que a população se previna contra a gripe adotando medidas simples. São elas:
- Usar máscara;
- Lavar as mãos várias vezes ao dia;
- Utilizar álcool gel;
- Cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar;
- Evitar tocar o rosto;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal;
- Evitar locais com aglomeração de pessoas
SUMÁRIO
Sintomas da gripe
A gripe provoca febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular e nas articulações.. Já o agravamento da doença pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e exaustão.
As pessoas que identificarem os sintomas mais graves, mesmo que tenham sido vacinadas contra a gripe – e especialmente se forem integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações –, devem procurar o médico o mais rápido possível.
Os sinais gripais são bastante similares aos da Covid-19, por isso, na dúvida, é melhor manter o isolamento social e fazer o teste em farmácias ou unidades de saúde.
Tratamento da gripe
Pode-se dizer que a gripe é autocontida, ou seja, os sintomas vão amenizando com o passar do tempo e, geralmente, somem em até 10 dias. Os medicamentos são indicados para alívio dos sintomas, já que não existem remédios que “matam” o vírus da gripe.
É importante que a pessoa repouse, beba bastante líquido, se alimente bem – essas iniciativas auxiliam o sistema imunológico a combater o vírus. Se necessário, faça uso de medicamento para amenizar dores e de antitérmicos para controlar a febre.
Números da gripe no Brasil e no mundo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 500 mil pessoas morrem anualmente por doenças respiratórias relacionadas à gripe em todo o mundo. Para se ter uma ideia da importância de adotar métodos preventivos, no Brasil, em janeiro de 2022, a gripe comum matou 1.505 pessoas. Esse índice supera o total de óbitos anuais desde 1996, mas é explicado devido ao aparecimento da cepa Darwin do vírus influenza H3N2.
Com a pandemia da Covid-19, houve uma queda drástica da circulação dos vírus Influenza A e Influenza B, no período entre 2020 e 2021. No início de 2022, a presença do H3N2 coincidiu com um fenômeno chamado “memória imunológica”, em que o organismo deixou de renovar as suas barreiras de proteção – uma consequência dos protocolos e medidas de segurança para conter a disseminação do coronavírus.
Assim, algumas condições podem ser favoráveis para que ocorra um novo e grande surto de gripe, como a chegada do inverno, a queda da imunidade e flexibilização do uso de máscaras. Esse risco é maior em regiões de clima mais frio, como cidades do Sul, Sudeste e áreas serranas.
Para evitar o contágio e a disseminação do vírus da gripe é recomendado manter os hábitos de prevenção usados no controle do coronavírus, ou seja: utilizar máscaras, evitar aglomeração, higienizar as mãos com frequência e se vacinar.
Campanha de vacinação contra a gripe
A Campanha Nacional de Vacinação contra o vírus Influenza acontece todos os anos, geralmente, entre os meses de abril a junho. O foco da campanha do Sistema Único de Saúde é imunizar os grupos prioritários para evitar surtos e mortes. As doses de vacina gratuitas são destinadas a:
- Idosos a partir de 60 anos;
- Crianças de 6 meses a 5 anos incompletos;
- Gestantes;
- Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias;
- Profissionais da saúde;
- Professores da rede pública e particular;
- População indígena;
- Portadores de comorbidades e doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide;
- Pessoas com deficiência permanente e imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia;
- Membros de força de segurança e Forças Armadas;
- Caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo;
- Trabalhadores portuários;
- Adultos e adolescentes privados de liberdade (no sistema prisional ou em instituições socioeducativas);
- Funcionários do sistema prisional;
- Pessoas em situação de rua.
Quem não faz parte desses grupos, pode tomar a vacina contra a gripe em clínicas particulares. Em algumas cidades, as doses remanescentes do Sistema Único de Saúde são aplicadas em pessoas que não fazem parte do grupo prioritário.
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Referências
Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico da NotreDame Intermédica
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