O que é fissura labiopalatina?

Saúde e Bem-Estar -

Os lábios geralmente se formam entre a quarta e a sétima semana de gravidez. Mas, em alguns casos o bebê nasce com uma fenda no palato, o céu da boca. Essa fissura labiopalatina acontece porque o tecido que compõe o céu da boca não se junta corretamente. É um dos defeitos mais comuns de recém-nascidos, atinge um a cada 650 bebês no Brasil.

Normalmente, essa complicação é identificada logo que a criança nasce e pode apresentar formas diferentes:

  • Uma pequena fenda no lábio;
  • Uma fenda que se estende do lábio até o nariz;
  • Uma fissura por todo o céu da boca;
  • Uma fenda no palato mole, que fica na parte de trás da boca.

Nesse último caso, da fenda no palato mole, o problema só é identificado quando o bebê apresenta dificuldades com a alimentação ou a criança tem voz anasalada ou infecções de ouvido crônicas.

A fissura labiopalatina pode ser diagnosticada ainda durante a gravidez. Isso pode ser feito por meio de um exame de ultrassom e, também, com o exame de amostra de líquido amniótico para verificar se o gene dessa complicação está presente.

A herança genética é um dos principais fatores de risco para essa complicação, que é duas vezes mais comum nos homens do que nas mulheres. O fumo e ingestão de bebidas alcoólicas durante a gravidez também podem causar o problema.

SUMÁRIO

Como é feito o tratamento da fissura labiopalatina?

O tratamento para a fissura labiopalatina varia conforme a gravidade da complicação, a idade da criança e a presença de outras síndromes ou deficiências associadas ao nascimento. Mas, geralmente, a correção é feita em três cirurgias realizadas em diferentes idades: a primeira antes do bebê completar um ano, a segunda antes dos 18 meses e a terceira entre os dois anos e o final da adolescência.

Além disso, o médico otorrinolaringologista pode indicar alguns cuidados para tratar possíveis complicações:

  • Utilizar um bico de mamadeira especial para facilitar a alimentação do bebê;
  • Terapias para corrigir dificuldades de fala;
  • Uso de aparelhos ortodônticos;
  • Uso de aparelhos auditivos para eventuais deficiências de audição;
  • Terapia com um psicólogo.

Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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